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Mais fortes juntos: Uma olhada para trás enquanto a LATAM se prepara para decolar

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Mais fortes juntos: Uma olhada para trás enquanto a LATAM se prepara para decolar

As histórias de 86 anos da LAN e de 39 anos da TAM na aviação comercial são bem mais longas que a minha, mas sua fusão, formando o Grupo LATAM Airlines, foi um dos marcos históricos mais extraordinários que testemunhei durante os meus 30 anos de carreira. Sim, ela indica o fim de duas marcas icônicas na aviação, mas também significa a união de duas fortes marcas com uma história em comum para formar uma potência da aviação latino-americana que contribuiu e continuará a contribuir para o desenvolvimento da região.

A aviação comercial evoluiu consideravelmente em nossa região. Lembro quando as companhias aéreas dos anos 80 eram estatais ou de sociedades de economia mista, com frotas menores e aeronaves mais velhas. Depois, a década de 90 trouxe com ela a privatização; as companhias estrangeiras não dominavam mais o mercado e as companhias aéreas tinham mais condições de controlar o seu próprio futuro. Em 1998, a TACA (antes de se tornar parte da Avianca), a LAN e a TAM se uniram para comprar juntas 90 aeronaves da Airbus a fim de garantir preços mais competitivos. Esse acordo histórico é o único contrato conjunto já assinado na história da aviação até o momento (e continua sendo o maior da América Latina) e celebrou o início da expansão e do crescimento das companhias da região.

Nos anos 2000, eu vi a LAN e a TAM expandirem e modernizarem suas frotas com aeronaves novas e mais eficientes. Foi também o começo de uma era de consolidação e alianças, com a fusão da LAN e da TAM, em 2012, e maior poder de compra e presença mais forte no mercado. Permita-me dizer, contudo, que essa fusão não teve nada de comum. Ela fará do Grupo LATAM Airlines a maior companhia do continente e uma das maiores do mundo. O grupo de companhias aéreas solidificou recentemente sua união, ainda mais ao anunciar que consolidaria as duas marcas em um único nome — “LATAM” — a partir do primeiro trimestre de 2016.

A LATAM certamente tem muito a ganhar no futuro. Com 27 A350 XWBs em sua carteira de pedidos, ela será a primeira companhia das Américas a operar a aeronave de fuselagem larga altamente eficiente com a TAM no ano que vem. Ao compartilhar o legado e a visão da LAN, da TAM e de suas companhias afiliadas, a LATAM engloba uma região impetuosa, vibrante e com visão de futuro. Tenho muito orgulho de ver o quanto elas já fizeram e como continuarão a trazer esse espírito para o palco mundial.

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