A frota em serviço na América Latina e Caribe deverá mais que dobrar até 2036

Com relação à perspectiva a longo prazo o setor de transporte aéreo da América Latina, o otimismo foi o principal sentimento de muitos participantes do Fórum de Líderes de Companhias Aéreas da ALTA deste ano em Buenos Aires. Durante o fórum, Rafael Alonso, presidente da Airbus América Latina e Caribe, apresentou o mais recente Airbus Global Market Forecast (GMF), destacando uma saudável demanda de 2.677 novas aeronaves de passageiros e de carga (no valor de US$ 352 bilhões) para a região no período de 2017-2036. Essa demanda implica que a frota em serviço na região mais do que dobrará nas próximas duas décadas, das 1.211 aeronaves em serviço hoje para 2.882.

“Estamos otimistas quanto às perspectivas de longo prazo para o setor de transporte aéreo da América Latina agora que começamos a ver sinais claros de recuperação econômica em toda a região, sinalizada pelo PIB da região, que deverá crescer em três por cento - acima da média mundial”, disse Rafael Alonso. “Além disso, com a intensificação do tráfego de longo percurso, pensamos que os operadores latino-americanos poderão capturar a parte do mercado que hoje está sendo perdida para operadores estrangeiros nas rotas para a Ásia-Pacífico, Europa, Oriente Médio e América do Norte”.

O GMF prevê que o tráfego de passageiros de, para e dentro da América Latina e Caribe cresça 4,4 por cento anualmente até 2036. O tráfego doméstico e intra-regional vai crescer ainda mais rapidamente, em 4,8 por cento ao ano, enquanto o maior aumento do tráfego deve ser em rotas para o Oriente Médio (6,1 por cento) e para a Ásia-Pacífico (5,8 por cento). Um fator-chave que alimenta esse crescimento é a classe média da região, que deverá aumentar para meio bilhão de pessoas até 2036.

Além disso, até 2036, o número de megacidades da aviação aumentará globalmente de 58 para 95 e as atuais megacidades regionais de Bogotá, Buenos Aires, Lima, Cidade do México, Santiago e São Paulo terão a companhia de Cancun, Cidade do Panamá e Rio de Janeiro. Essas nove megacidades representarão diariamente 150 mil passageiros de longo percurso.

Além disso, a frota comercial que vai mais que dobrar de tamanho nos próximos 20 anos produzirá uma necessidade de 49.130 novos pilotos e 53.800 novos engenheiros de manutenção, proporcionando uma oportunidade de crescimento para os postos remotos de atendimento regional ao cliente da Airbus. Somente nos últimos três anos, a Airbus expandiu sua rede global de locais de treinamento de cinco para 16, sendo dois na América Latina - o Centro de Treinamento da Cidade do México da Airbus foi inaugurado em 2015 e o Centro de Treinamento Airbus Brasil foi inaugurado em 2016.


Para maiores informações:
Lindsy Caballero
Communication Manager - Airbus Latin America & Caribbean
lindsy.caballero@airbus.com