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América Latina – o Próximo El Dorado da Aviação de Carga?
Ao longo das duas últimas décadas, a consolidação do mercado de aviação de carga na América Latina ocorreu por meio dos principais grupos de companhias aéreas. Por meio da racionalização do transporte aéreo de cargas na região, o terreno foi preparado para que as principais operadoras do segmento vissem sua receita aumentar 10% ao ano, ao longo dos últimos dez anos, apesar da forte recessão de 2008 e 2009.
O mercado de cargas da América Latina está crescendo rapidamente e seguindo de perto o desenvolvimento do PIB nacional dos países, que é tradicionalmente duas vezes maior que a taxa de crescimento do PIB. Na região, Brasil, Peru, México, Chile e Colômbia mostram um forte potencial de crescimento.
Por causa da natureza do mercado de aviação de carga na América Latina - que transporta, principalmente, produtos perecíveis e um número cada vez maior de partes e mercadorias pré-fabricadas para o norte, e maquinários, eletrônicos e produtos de consumo, para o sul, - as operadoras tiveram que ajustar suas redes com operações triangulares que reduzem o impacto do desequilíbrio do mercado. A crise econômica recente destacou a necessidade de uma renovação de frota, mas também de uma diversificação das capacidades disponíveis para atender às novas necessidades de desenvolvimento da aviação de carga, incluindo, desde cargueiros muito grandes, até os de pequena capacidade.
A Airbus prevê uma demanda mundial por até 870 novos cargueiros a serem entregues até 2029, nos segmentos de médio (45%) e grande porte (55%), para reposição e crescimento. Na América Latina, o tráfego aéreo de cargas deve crescer três vezes ao longo deste período, gerando uma demanda por mais de 160 cargueiros, sendo uma grande parte deles, de médio porte. A demanda poderá ser ainda maior se considerarmos a consolidação da região e o impacto dos preços mais altos impulsionando as renovações de frota.
Em resposta, a Airbus desenvolveu o A330-200F, um novo cargueiro baseado na família A330. A aeronave oferece a vantagem de custos unitários similares aos dos cargueiros maiores, oferecendo um risco mais baixo para os mercados em desequilíbrio e ajustes de sazonalidade mais fáceis, devido à sua capacidade de médio porte. Ele também permite um planejamento de destinos mais flexível e tarifas competitivas.
Depois de uma estréia bem-sucedida de operação em 2010, o A330-200F hoje voa em três companhias aéreas: Etihad Crystal Cargo, Turkish Cargo e Hong-Kong Airlines. A MASkargo será adicionada à lista em breve.
No contexto atual, as operadoras de carga precisarão escolher uma ferramenta confiável e versátil que irá gerar lucros a partir do desenvolvimento promissor do tráfego aéreo na América Latina - uma missão perfeita para o A330-200F.
Para mais informações, entre em contato com:
Andreas Hermann
Vice-presidente Aeronaves de Carga, servicios al cliente
andreas.hermann@airbus.com
Olivier Deixonne
Diretor de Vendas, Aeronaves de Carga
olivier.deixonne@airbus.com