O A340 contra-ataca

Companhias aéreas da América Latina e Caribe recebem mais A340s

O A340 pode ser o veterano da família widedoby da Airbus, mas certamente ainda tem um futuro muito promissor pela frente.

Desde sua entrada em serviço, em 1993, o A340 percorre algumas das rotas mais desafiadoras do mundo, ao mesmo tempo em que oferece um excelente conforto. Movido por quatro motores, o A340 permite que as operadoras façam rotas sobre a água sem as limitações das aeronaves de dois motores – ele não exige o ETOPS (Extended-range Twin-engine Operation Performance Standards ou padrões de performance de alcance estendido para operações com aeronaves de dois motores), por exemplo, e seu desempenho excelente na decolagem é muito vantajoso ao operar tanto na chegada como na saída de aeroportos em locais muito quentes e de alta altitude.

Há quatro variantes na família A340 da Airbus: o A340-200, de fuselagem mais curta, otimizado para cobrir rotas longas e diretas; o A340-300, avião médio para rotas de médio alcance; o A340-500, avião de alcance ultralongo com conforto superior e o A340-600, com uma das fuselagens mais longas que existem. A família A340 é controlada por tecnologia digital fly-by-wire, acomoda de 250 a 475 passageiros e transporta até 25 toneladas de carga, oferecendo um alcance de até 9.000 milhas náuticas. Desde o início, o A340 já transportou mais de 600 milhões de passageiros em voos de até 16 horas por dia.

Embora o último dos 377 A340s produzidos tenha sido entregue em 2010, isso não foi o fim da linha para a aeronave. Desde então, o mercado de segunda mão tem sido muito movimentado, com 235 transações nos últimos três anos e novas operadoras surgindo em todo o mundo. Somente na América Latina e Caribe, a Surinam Airways decidiu trocar seu A340-300 por um A340-300 mais novo e a Avior, operadora de fretes da Venezuela, anunciou recentemente que operará em breve dois A340-300s. Essas duas companhias poderão realizar voos transatlânticos sem a necessidade da certificação ETOPS.

É uma aeronave excepcional para operadoras servirem rotas de longa distância de forma econômica, enquanto aproveitam taxas muito competitivas de arrendamento e baixíssimo custo com os preços atuais do combustível. Além disso, se elas decidirem operar o A330 no futuro, poderão se beneficiar dos muitos pontos em comum entre as famílias A330 e A340 e encurtar o tempo para obter a certificação ETOPS, pois parte do treinamento pode ser feita nos A340s.

Para obter mais informações:
Ismael Gomez Martin
Senior Marketing Analyst, Latin America & Caribbean
Ismael.gomez-martin@airbus.com