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Operadoras caribenhas precisam olhar mais para o Sul

Mais Artigos Março Abril 2015

Operadoras caribenhas precisam olhar mais para o Sul

Oportunidades para companhias aéreas do Caribe estão na região Sul

O Caribe é, sem dúvida, um polo de atração turística mundial, mas a previsão de crescimento de 1,5 por cento na região para os próximos 20 anos é bastante modesta. Enfrentando uma competição acirrada, principalmente dos Estados Unidos e do Canadá que operam grandes módulos e aumentam rapidamente as frequências, as operadoras baseadas no Caribe precisam reagir logo se quiserem restaurar a competitividade e crescer.

As companhias aéreas sediadas e operando no mercado caribenho atendem por volta de 42 milhões de habitantes, que recebem todo ano aproximadamente 25 milhões de turistas. O PIB caribenho, de US$ 290 milhões, é superior ao do Chile. As sete maiores companhias aéreas baseadas no Caribe e que não são dos EUA operam uma frota de média e pequena dimensão, com uma combinação de aeronaves de nova e antiga geração, principalmente de corredor único, e com uma média de 15 anos de idade, acima da média mundial.

Uma oportunidade que as operadoras caribenhas devem considerar é o crescimento bastante sólido previsto para a América do Sul. A taxa de crescimento da região deve ser de cerca de 5 por cento ao ano nos próximos 20 anos. A integração da América do Sul com o Caribe já começou, com um aumento de 70 por cento na chegada de turistas sulamericanos entre 2009 e 2013, e esta nova oportunidade de mercado está longe da maturidade.

Para aproveitar adequadamente essas oportunidades, as operadoras baseadas no Caribe precisam usar as ferramentas certas: aeronaves com nova tecnologia. Apenas aviões modernos podem lhes oferecer o que precisam em termos de alcance e economia. Com cada vez menos aeronaves de gerações antigas disponíveis e devido ao efeito exponencial dos modelos antigos sobre os custos, as companhias aéreas no Caribe devem considerar seriamente tirar proveito de tecnologias mais novas. Por exemplo, comparando um A320 de 10 anos com um MD-80 de 25 anos, os custos de manutenção podem ser reduzidos pela metade, enquanto que o combustível por assento pode ser 25 por cento inferior com o primeiro modelo.

Mesmo tendo em consideração as diferentes taxas de arrendamento dessas aeronaves, um delta de dois dígitos pode ser atingido na redução de custos. Quando se acrescenta a confiabilidade e o conforto que uma aeronave de nova geração pode trazer a uma companhia aérea, a decisão fica ainda mais clara.

 

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Bernard de l’Estoile
Airline Marketing Director
bernard.delestoile@airbus.com

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