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A América Latina Pega o Avião
A troca da viagem de “ônibus por avião” não é nada incomum para as companhias aéreas de baixo custo (LCCs) na região, e o México tem liderado totalmente o caminho. A participação de mercado das LCCs, na América Latina, abaixo de 10 por cento em 2002, excedeu 35 por cento no final de 2014. No México, em particular, o sucesso das LCCs pode ser observado pelocrescimento da participação de mercado de meros 11 por cento, em 2002, para mais de 60 por cento em 2015.
A Volaris e a VivaAerobus estão visando o segmento de mercado de passageiros que visitam amigos e familiares. Graças ao alto nível de serviço e à redução nas tarifas, os passageiros que antes viajavam de ônibus podem agora optar por viajar de avião para economizar seu tempo valioso. Sem mencionar que os passageiros que voam com as LCCs mexicanas experimentam o Conforto da Classe Econômica, com assentos superiores de 46 cm de largura oferecidos pela Airbus e agora padrão em toda a linha de produtos Airbus.
De acordo com as LCCs mexicanas, essa troca tem potencial para atrair cerca de 300 milhões de passageiros que estão à espera de realizá-la. Isso representa dez vezes o número atual de passageiros aéreos por ano. Este é um potencial enorme de crescimento para estas companhias aéreas e, embora a carteira de pedidos atual das LCCs mexicanas inclua mais de 140 aeronaves, somente a metade será empregada no transporte de novos passageiros, ao passo que o restante será utilizado na renovação da frota. Além disso, estas 140 aeronaves representam apenas um pequeno percentual das mais de 650 aeronaves necessárias (projeção do mercado global anual, GMF) para atender o mercado mexicano ao longo dos próximos 20 anos.
A GMF da Airbus também prevê um crescimento da classe média, no México, de 77 por cento em 2024, em comparação aos 68 por cento de 2000. Este crescimento andará lado a lado com um aumento na tendência de viajar dos mexicanos, incrementando ainda mais o potencial destas companhias aéreas.
Embora as LCCs mexicanas tenham se beneficiado fortemente desse modelo de negócios, há lugar para novos participantes na região, como a recém-lançada VivaColombia, que atende o mercado colombiano. Está claro que as LCCs mexicanas foram pioneiras e, mais cedo ou mais tarde, as demais LCCs da região irão indubitavelmente seguir seus passos.
Para obter mais informações:
Olivier Schuler, Marketing Manager
olivier.schuler@airbus.com